domingo, 18 de novembro de 2012

Encontro-me assim moço, anestesiada de tudo. Não sinto muito, apenas observo. O que poderia entristecer-me já não se faz. Poupo-me de palavras vãs. Estou no aguardo. Desventuras que antes me fariam entrar em intenso desespero, hoje não afetam minha alma de moça crescida. Que marchem as afrontas e desenganos! Mau humor? Riu-me. Rancor? Tão pouco o reconheço. Esvaem-se as lembranças ruins e surgem novas noções. Hoje sou esperança mais deleitosa. Sem a tortura da ansiedade. Espero, sem tanto medo de esperar.

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